Se a sua empresa busca reduzir custos com incidentes de segurança, atender às normas de compliance (LGPD, PCI-DSS, ISO 27001) e preservar sua reputação frente a clientes e investidores, então ela precisa olhar com atenção para a gestão de acessos privilegiados (PAM – Privileged Access Management). Neste artigo, vamos mostrar:
- Como o PAM evita perdas financeiras e multas
- Por que soluções como o FSafer, desenvolvido pela DataDike e disponibilizado pela Terabyte, podem proteger suas operações
- Passos práticos para começar a implementar um PAM de forma simples
- Exemplos reais de grandes falhas, incluindo os casos da Uber e da Capital One, que custaram caro por falta de um controle de acessos privilegiados
Continue lendo para entender por que o PAM não é apenas um “custo a mais”, mas sim um investimento decisivo na continuidade dos negócios.
A Relevância Estratégica do PAM
Cada vez mais, credenciais de alto privilégio se tornam alvo de criminosos digitais, pois podem abrir portas para bancos de dados, servidores críticos e sistemas financeiros. Um deslize no controle desses acessos pode levar a prejuízos imediatos, desde o sequestro de dados até a interrupção completa dos serviços.
Incidentes Reais com Custos Altos
Caso Uber (2016)
Em 2016, a Uber enfrentou um dos incidentes mais comentados do setor de tecnologia. Na época, um desenvolvedor da empresa havia armazenado credenciais de acesso em um repositório privado no GitHub. Hackers exploraram essa falha para obter chaves de acesso à infraestrutura em nuvem (AWS), onde estavam arquivos com dados sensíveis de aproximadamente 57 milhões de usuários e motoristas.
Como o ataque ocorreu:
- Os invasores identificaram o repositório no GitHub que continha fragmentos de código e senhas associadas às contas de serviço da Uber.
- A partir dessas credenciais, conseguiram logar em buckets de armazenamento na AWS.
- Dentro desses buckets, estavam informações pessoais, como nomes, e-mails, números de telefone e até carteiras de motorista.
Consequências:
- A empresa demorou a divulgar o problema e chegou a negociar com os hackers para manter o vazamento em sigilo, o que gerou críticas e investigações posteriores.
- Diversos órgãos reguladores aplicaram multas e a reputação da Uber foi duramente afetada, minando a confiança de parte dos usuários e motoristas.
- O episódio resultou em uma troca de executivos e na necessidade de uma reformulação nas políticas de segurança, justamente para evitar que credenciais privilegiadas ficassem expostas em repositórios internos ou externos.
Lição aprendida
Mesmo empresas de tecnologia, com equipes grandes e recursos avançados, podem sofrer graves prejuízos quando falham no gerenciamento de acessos privilegiados. Bastou uma conta de desenvolvedor mal gerenciada para abrir as portas a um vazamento multimilionário e danoso à reputação.
Caso Capital One (2019)
Em 2019, a Capital One, uma das maiores instituições financeiras dos Estados Unidos, foi alvo de um ataque cibernético que expôs dados de mais de 100 milhões de clientes. O incidente revelou como a falta de um gerenciamento adequado de acessos privilegiados pode causar estragos gigantescos em setores altamente regulados, como o financeiro.
Como o ataque ocorreu:
- A invasora, uma ex-funcionária da AWS, explorou uma configuração incorreta de firewall em um aplicativo web hospedado pela Capital One.
- Essa brecha permitiu que ela obtivesse credenciais privilegiadas para acessar recursos armazenados em serviços na nuvem.
- Com essas credenciais, a invasora conseguiu visualizar e extrair grandes volumes de dados — incluindo números de CPF, contas bancárias e informações pessoais sensíveis.
Consequências:
- Foram expostas informações de aproximadamente 106 milhões de clientes e solicitantes de cartão de crédito nos EUA e no Canadá.
- O incidente custou à Capital One centenas de milhões de dólares em litígios, multas e medidas de reparação, sem contar o dano à marca e à confiança dos consumidores.
- Várias agências reguladoras abriram investigações, apontando falhas graves na forma como a Capital One protegia suas contas de alto privilégio.
- O tempo de resposta lento e a dificuldade em rastrear ações internas demonstraram a carência de ferramentas de auditoria contínua.
Lição aprendida:
Mesmo grandes instituições financeiras, sob forte regulação e com altos investimentos em TI, podem ser vulneráveis quando as credenciais privilegiadas não estão sob um monitoramento e bloqueio adequados. Sem uma solução de PAM que fiscalize cada acesso e comande permissões de maneira granular, brechas de configuração podem escalar para incidentes catastróficos.
Benefícios Tangíveis para o Negócio
Um PAM bem estruturado não se limita a impedir vazamentos de senhas. Ele eleva o nível de governança em TI, o que tem reflexos diretos no cumprimento de auditorias e na confiança de stakeholders.
Retorno Sobre Investimento (ROI)
Prevenção de incidentes caros
Uma falha de segurança pode gerar perdas milionárias, afetar contratos e trazer multas regulatórias, pois cada violação de dados pode representar milhões de reais em prejuízo: gastos com investigação, indenizações, recuperação de sistemas, divulgação obrigatória e perdas de receita. Investir em PAM ajuda a evitar essas situações ou ao menos a contê-las rapidamente, reduzindo custos futuros, pois o sistema monitora e bloqueia acessos suspeitos em tempo real.
Economia de tempo e mão de obra
Ferramentas como o FSafer automatizam a rotação de senhas, fornecem acessos temporários e consolidam logs em um só local, liberando os profissionais de TI para projetos estratégicos que agregam mais valor ao negócio. Sem um PAM, a equipe de TI perde horas gerenciando senhas distribuídas em planilhas ou sistemas separados.
Facilidade em Auditorias e Certificações
Requisitos de ISO 27001, PCI-DSS e outras normas incluem a comprovação de controles de acesso privilegiado. Um PAM como o FSafer gera relatórios prontos, simplificando auditorias e dispensando gastos extras com consultorias emergenciais. Isso acelera a obtenção de certificações e viabiliza contratos que exigem compliance rigoroso.
Agilidade no Onboarding e Offboarding de Funcionários
Em empresas com alta rotatividade, conceder ou remover acessos manualmente torna-se lento e suscetível a falhas. Um PAM como o FSafer centraliza o processo, garantindo que nenhum usuário tenha privilégios após o desligamento, evitando brechas que poderiam resultar em incidentes.
Melhoria da Reputação e Confiança do Mercado
Em um cenário de concorrência acirrada, demonstrar segurança robusta e governança de TI confere vantagem competitiva. Parceiros e clientes têm maior propensão a fechar negócios quando percebem que a empresa leva a sério a proteção de dados e que cumpre normas de segurança de alto padrão.
Como o FSafer Inova na Gestão de Acessos
O FSafer traz diferenciais que o tornam uma opção acessível e eficiente para empresas de diversos portes e setores:
Licenciamento baseado em assets:
Em vez de pagar por usuário, você paga pela quantidade de servidores ou dispositivos gerenciados, controlando melhor os custos mesmo em ambientes com muitos colaboradores ou prestadores de serviço.
Implementação rápida (até 1 hora):
Seja on-premises ou em nuvem, o FSafer pode ser instalado e começar a monitorar acessos em pouquíssimo tempo.
Bloqueio de comandos em tempo real:
Ao identificar ações perigosas (ex: drop database), o sistema pode interromper o comando imediatamente e alertar o time de segurança.
Acesso Just in Time (JIT):
O FSafer libera privilégios apenas quando necessários e apenas pelo tempo requerido para realizar as ações, eliminando portas abertas permanentemente.
Flexibilidade de ambiente:
O FSafer integra-se facilmente a sistemas legados, servidores, aplicações cloud e até dispositivos de rede ou IoT, unificando os acessos em um só painel.
Construindo a Aceitação Interna
A implementação de um PAM pode gerar resistência inicialmente, sobretudo quando colaboradores estão acostumados a métodos mais simples de compartilhamento de senhas. Para amenizar isso:
Transparência e treinamento:
Explique como o monitoramento protege tanto a empresa quanto os próprios funcionários honestos, que passam a ter provas de que não executaram comandos incorretos.
Integração às ferramentas usuais:
O FSafer, por exemplo, permite que administradores continuem usando SSH, RDP ou outros métodos tradicionais, porém agora com gravação e auditoria.
Pequenos pilotos:
Comece monitorando servidores ou setores críticos e vá expandindo à medida que a equipe se acostumar. Este passo a passo acelera a adoção e gera engajamento.
Passo a Passo Simples para Iniciar um Projeto de PAM
1 – Mapeie contas privilegiadas:
Identifique quais servidores, sistemas e bancos de dados possuem acessos de alto nível.
2 – Avalie vulnerabilidades:
Verifique se existem credenciais antigas, contas de ex-funcionários não revogadas ou senhas fracas.
3 – Escolha a ferramenta de PAM:
Compare custos, recursos de auditoria, bloqueio de comandos e integrações. Uma ótima opção é o FSafer, que oferece precificação baseada em assets ao invés de usuários e teste gratuito de 30 dias.
4 – Implemente em fases:
Inicie com ativos mais críticos e usuários que têm grande impacto no negócio.
5 – Capacite o time:
Faça workshops para mostrar a nova rotina e reforçar a cultura de segurança.
6 – Amplie aos poucos:
Após validar a eficácia, inclua mais servidores, aplicações e dispositivos no PAM.
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